O setor da construção civil no Brasil segue em expansão. Segundo dados da Abramat e FGV, o crescimento projetado para 2025 é de 2,8%, mesmo diante dos desafios econômicos. Esse cenário abre espaço para a adoção de novas tecnologias construtivas, capazes de trazer mais eficiência, sustentabilidade e economia.
Entre as alternativas em destaque estão os sistemas em EPS (poliestireno expandido), que vêm ganhando força em projetos residenciais, comerciais e até de infraestrutura. Mas surge a dúvida: qual caminho é melhor — alvenaria tradicional ou EPS? A resposta não é única: trata-se de uma decisão estratégica que pode impactar custos, prazos, sustentabilidade e a percepção do cliente sobre a obra.
Alvenaria tradicional: solidez e aceitação consolidada
A alvenaria convencional, feita com blocos cerâmicos ou de concreto, continua sendo a base da construção civil brasileira. Seus principais pontos fortes incluem:
- Robustez e confiabilidade: transmite segurança ao cliente final.
- Ampla aceitação no mercado: clientes e investidores reconhecem o sistema como padrão.
- Facilidade de mão de obra: há grande disponibilidade de profissionais qualificados.
- Inércia térmica natural: contribui para manter ambientes internos em temperaturas mais estáveis.
- Facilidade de manutenção: reparos e adaptações são relativamente simples.
No entanto, essa escolha também tem desvantagens: maior tempo de execução, etapas de acabamento mais longas, alto volume de entulho e estruturas mais pesadas, que exigem fundações robustas e custos adicionais com transporte e materiais.
EPS: inovação, agilidade e sustentabilidade
O EPS (poliestireno expandido) está conquistando espaço como uma solução moderna e eficiente, especialmente em projetos que exigem rapidez e responsabilidade ambiental. Seus benefícios incluem:
- Agilidade: pode reduzir o tempo de execução da obra em até 50%.
- Redução de desperdício: menor geração de entulho e melhor aproveitamento de insumos.
- Leveza e facilidade de transporte: menos custos logísticos e maior praticidade.
- Isolamento térmico e acústico integrado: mais conforto e economia energética no longo prazo.
- Sustentabilidade: material reciclável, com menor consumo de água e argamassa.
Por outro lado, o EPS também exige atenção: é necessário treinamento especializado da mão de obra, revestimentos específicos e, em algumas regiões, o custo inicial pode ser mais elevado pela menor disponibilidade de fornecedores.
Como escolher entre alvenaria e EPS?
A escolha depende diretamente do perfil da obra e da estratégia do empreendimento:
- Alvenaria é indicada para projetos que buscam tradição, aceitação imediata e durabilidade.
- EPS é a opção ideal para quem valoriza inovação, prazos curtos e eficiência energética.
Em um mercado cada vez mais competitivo e pressionado por sustentabilidade e agilidade, o EPS não é apenas uma tendência, mas uma oportunidade real de diferenciação.
A visão da Libertis Empreendimentos
Na Libertis Empreendimentos, acreditamos que cada projeto é único e deve ser pensado sob medida. A escolha do método construtivo ideal não deve ser baseada em modismos, mas sim em estratégia e resultado.
Nosso papel é analisar o contexto da obra, o orçamento disponível e as metas do cliente para indicar a solução mais inteligente. Seja com alvenaria tradicional ou com EPS, entregamos projetos eficientes, sustentáveis e alinhados às demandas do mercado atual.
Dica prática para quem está planejando
Antes de iniciar sua obra, analise com clareza os objetivos do projeto:
- Prazos: o tempo de execução é um fator decisivo.
- Orçamento: avalie custos diretos e indiretos de cada sistema.
- Sustentabilidade: pense no impacto ambiental e no valor agregado para o cliente final.
Com apoio técnico especializado, essa decisão se torna mais simples e segura.